Hoje, no Brasil, representado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e seus parceiros, reinicia-se a tomada de consciência sobre a importância da área de conhecimento de nomes geográficos como uma relevante marca cultural na representação do território.
Reconhece-se, ainda, que essa área de conhecimento revela-se como um poderoso elemento cultural de um povo.
Os nomes geográficos articulam em concomitância: linguagem, política territorial e identidade. Nomear e renomear rios, montanhas, cidades, bairros e demais feições geográficas tem um significado político e cultural, envolvendo etnias ou grupos culturais, hegemônicos ou não.
Deste modo, o Brasil, ao incentivar o estabelecimento de redes nacionais e internacionais, vem trabalhando com o objetivo de construir uma política de geração, manutenção e disseminação dos nomes geográficos brasileiros de forma sistemática e consistente, procurando contemplar interesses mútuos dos diversos parceiros interessados nesta instigante temática.